quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Liberdade Religiosa!


Torna à pauta a questão da liberdade religiosa. Esta é mais uma questão que não existiria em um país democrático, uma vez que a liberdade seria uma premissa deste.  Passeatas e manifestações são organizadas no sentido de pressionar as autoridades a fazer leis (e cumpri-las) que licenciem a livre expressão religiosa. Muito importante, sem dúvida! Mas não podemos pedir liberdade para aquilo que não sabemos bem o que é! Precisa-se que se defina o que é religião e o que ela representa no meio social.
Ao definir este ponto podemos passar a refletir sobre o próximo: o que ela acrescenta ao cidadão. Será que seria bom para a sociedade de maneira geral que fosse feito como na antiguidade e a religião fosse aglutinada ao Estado? Caso a resposta seja não (como se espera) temos que ter em mente que a religião, por mais que consideremos ou possamos considerar sua prática mais importante do que o civismo, independentemente de onde ela venha e quem a pratique ela deve estar submetida às leis universais, as quais todos os cidadãos participantes da sociedade na qual ela se insere estão submetidos.
Dessa forma chegamos a um temível paradoxo: é preciso respeitar a liberdade religiosa, porém com ressalvas. No entanto, liberdade com ressalvas é plenamente o que podemos chamar de liberdade?

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